quinta-feira, 28 de julho de 2011

Espelho da Alma

   O Homem em seus primeiros passos descobre cada efeito da fantástica física, observa este imenso mundo com seus pequenos olhos, surpreendendo-se a tudo e a todos. Em sua evolução trás consigo o desejo de aventurar aos sentimentos que o pertence, descobrindo assim ao bem e ao mal. Sua cultura demonstrará relativamente o que será o certo e o errado, porém as provas não satisfazem do que realmente é certo ou errado.
   Dentro de nós existem duas forças, dois pólos, um negativo e um positivo, que estão em perfeito conflito, batalhamos diariamente nossas virtudes e defeitos, para que possamos estar em perfeito equilíbrio devemos alimentar a essas bases, conhecendo nossos limites e desejos, e os controlando e analisando, tomando assim decisões relevantes e convincentes, pois o ser humano em sua guerra interior sofre o grande desafio, conhecer a si mesmo.

   Por vezes somos motivados a tomar decisões que aparentemente demonstram ser coerentes, porém o que realmente é coerente é aquilo que vem do coração e não da mente, pois a mente é vaga e o coração é transcendental. Sempre somos motivados a seguir caminhos em que, por medo de errar, não arriscamos novos rumos. O ser humano nasce livre e pela liberdade concedida não deve se limitar, apenas pelas leis físicas.
   O ser humano em tentar decifrar aos sentimentos perde a essência de cada gesto ou palavra, pois existe algo além da ciência, algo subjetivo que não está escrito nos antigos papiros ou mandamentos e sim dentro de cada um, pois bem a diferença do homem em relação a uma máquina é que o ser humano possui a fé, e é justamente pela fé que todos, todos os dias, caminham à evolução.
   Na busca pela felicidade, encontraremos muitos desafios, muitos obstáculos que serão na realidade espelhos, pois estaremos enfrentando a nós mesmos, para que assim tomemos o verdadeiro conhecimento, a verdadeira ciência que não poderá ser desmentida pelas mãos humanas, a verdadeira ciência é divina, e se não fossemos tão pecadores teríamos a evolução adequada, pois não é a toa que os céus estão acima de nós.

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